3 de fevereiro de 2009



foto morena


Um comentário:

Anônimo disse...

De vez em quando, venho olhar, mas vc não atualiza muito. É aqui o espaço para escrever para vcs, já que os e-mails andam sem resposta?
Que foto bonita. Faz lembrar que te admiro profundamente. Você é prá mim um
exemplo de mulher. Uma referência mesmo! Possui
atributos que não se encontram por aí. Também não vou
ficar enumerando suas qualidades, que são muitas. Se um
milésimo das mulheres tivesse um décimo das suas
qualidades, certamente o mundo seria muito melhor.
Se existisse uma mulher “ideal”, acho que você se
aproximaria muito dela. Forte, segura, carinhosa, mãe
amabilíssima, autônoma, independente, culta,
inteligente, divertida, ...Enfim, minha admiração por
você adquire feições idílicas e incomparáveis. Te adoro
demais, e a cada dia mais. Passam-se os anos e você não
só continua sendo um modelo de mulher, quanto se torna
ainda mais espetacular, em todos os sentidos.
Quando nos encontramos é sempre ótimo, um raiar de dia
com cheirinho de flores do campo...

Estou feliz e ando alcançando tudo o que sempre
sonhei, uma vidinha tranquila e até rotineira. Ao
descrever a condição humana na modernidade, Hannah
Arendt atenta para uma característica do povo francês
que ilustra um pouco o que quero dizer: o petit bonheur,
a capacidade de encontrar a felicidade nas pequenas
coisas, “dentro do espaço de suas quatro paredes, entre
o armário e a cama, entre a mesa e a cadeira, entre o
cão, o gato e o vaso de flores, dedicando a essas coisas
um cuidado e uma ternura que, num mundo que a rápida
industrialização destrói constantemente as coisas de
ontem para produzir os objetos de hoje, pode até parecer
o último recanto puramente humano do mundo. Esta
ampliação da esfera privada, o encantamento, por assim
dizer, de todo um povo, não a torna pública, não
constitui uma esfera pública, mas ao contrário,
significa apenas que a esfera pública refluiu quase que
inteiramente, de modo que, em toda parte a grandeza
cedeu lugar ao encanto; pois embora a esfera pública
possa ser grande, não pode ser encantadora precisamente
porque é incapaz de abrigar o irrelevante.”

Arendt tem lá seus motivos para ver no petit bonheur um
aspecto negativo. Não obstante, é no abrigo do
irrelevante que a felicidade, não a grandeza, mas a
efetiva plenitude do íntimo sabor da humanidade se
expressa. Isso para dizer que nessa vidinha,
quero te ver sempre
feliz e radiante a iluminar a obscuridade do insensível
mundo sensível.

Repito, te adoro, e quero que nossa relação continue
sendo repleta de afetividade e companheirismo como
sempre foi, numa interação sincera, lírica e doce, como
você.
Dia a dia, ano a ano, você se apresenta como, cada vez
mais, um exemplo de mulher, um paradigma de mãe,
referência sempre linda e adorável!

Estarei sempre aqui. Continuamente esperando para
aconchegar e receber aconchego.
Do seu sempre admirador, "vc sabe quem"